quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Lucro do Banco do Brasil mais que dobra no 4o tri

Fonte: Reuters
O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira que o lucro líquido do quarto trimestre do ano passado mais que dobrou, impulsionado pelo maior crescimento da carteira de crédito do grupo desde 2000.

A instituição teve um ganho líquido de 2,944 bilhões de reais nos últimos três meses de 2008, contra resultado positivo de 1,217 bilhão de reais um ano antes. No ano passado como um todo, o lucro somou 8,8 bilhões de reais, um salto de 74 por cento sobre 2007.

Sem efeitos extraordinários, o lucro líquido do banco no quarto trimestre somou 1,63 bilhão de reais ante 1,29 bilhão de reais nos últimos três meses de 2007. Na mesma comparação, o lucro líquido de 2008 fechou em 6,68 bilhões de reais, crescimento de 13,7 por cento sobre 2007.

A carteira de crédito fechou o ano passado em 224,8 bilhões de reais, expansão de 40 por cento sobre 2007 e de 11 por cento sobre o terceiro trimestre.

O crédito à pessoa física disparou 52,5 por cento no ano, para 48,8 bilhões de reais enquanto a expansão de financiamentos a pessoa jurídica teve avanço 48,4 por cento, para 97,19 bilhões de reais.

Por segmento, o maior destaque ficou por conta do aumento da carteira de empréstimos para financiamento de veículos, que disparou de 3 bilhões de reais em 2007 para 6,694 bilhões de reais no final do ano passado.

O aumento da carteira foi acompanhado de um crescimento maior da provisão para dívidas de difícil recuperação, que saltou 51,6 por cento entre 2007 e 2008, para 8,6 bilhões de reais.

No trimestre, o saldo dessa provisão passou de 1,53 bilhão de reais nos últimos três meses de 2007 para 3,89 bilhões de reais entre outubro e dezembro do ano passado.

Mas o índice de lucro sobre patrimônio líquido médio (ROE), importante indicador da rentabilidade de um banco, avançou na comparação anual para 47,4 por cento no quarto trimestre do ano passado ante 22,2 por cento no quarto trimestre do ano anterior. No ano, a taxa evoluiu para 32,5 por cento contra 22,5 por cento em 2007.

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